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Reportagemde Lauro Jardim sob o título: Os cabos eleitorais

José Sarney definitivamente está em todas. Edison Lobão telefonou para ministros do STJ pedindo o voto deles para a desembargadora Assusete Magalhães, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, integrar a lista tríplice como nova integrante do tribunal. Lobão disse-lhes que falava em nome de José Sarney.

Outro magistrado que conta com apoios de peso é a desembargadora Suzana Camargo, do TRF da Terceira Região. Cunhada do presidente do STJ, Ari Pargendler, Suzana foi ciceroneada pela irmã Lia pelos gabinetes do tribunal em busca de apoio. Gilmar Mendes também ligou para ministros pedindo por ela. No escândalo do grampo envolvendo Gilmar, Suzana chegou a afirmar que ouviu do então juiz Fausto De Sanctis o conteúdo de conversas gravadas ilegalmente envolvendo o ex-presidente do Supremo.

Um terceiro postulante forte é o desembargador Francisco Queiroz, do TRF da Quinta Região. O principal opositor é o ministro do STJ Francisco Falcão. Quando presidiu o TRF-5, Queiroz mandou retirar a placa com o nome do pai de Falcão, o ex-ministro do STJ Djaci Falcão, da entrada do edifício daquele tribunal. Ele seguia uma recomendação do CNJ que cobrava a retirada de nomes de pessoas vivas dos órgãos do Judiciário – embora o nome do edifício-sede de lá continue Djaci.

Assusete, Suzana e Queiroz são os candidatos mais fortes entre os doze que disputam, após a escolha tríplice desta tarde pelos ministros do tribunal, a indicação de Dilma Rousseff para se tornar ministro do STJ.

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