Guerreiro Junior diz que a polícia agiu corretamente em prender os assessores do TJMA. O desembargador diz-se triste e surpreso com a atitude deles e os exonerou dos cargos.

Por Gilberto Lima/blog
Guerreiro Júnior, presidente do TJ do Maranhão

O desembargador Guerreiro Júnior, presidente do TJ do Maranhão, anunciou, em entrevista coletiva à imprensa, que os advogados Marco Túlio Cavalcante Dominice, sub-chefe de gabinete da presidência, e Francisco Reginaldo Duarte, foram exonerados dos cargos comissionados que ocupavam na corte. Os dois causídicos foram autuados em flagrante por crime de extorsão contra o empresário Savigny Sauaia. A prisão da dupla foi realizada instantes depois de a vítima ter dado aos golpistas a quantia de R$ 350 mil e mais uma determinada quantidade em joias, avaliadas em R$ 50 mil.

Á imprensa, Guerreiro Júnior disse que ficou surpreso quando recebeu a informação e envolvimento de um de seus principais assessores. “Eu estava reunido com a ministra Eliana Calmon, quando recebi a informação. No momento, a ministra fazia elogios ao trabalho desenvolvido pelo TJ do Maranhão. Fiquei surpreso porque se trata de uma pessoa da sua confiança”, disse Guerreiro.

O presidente ressaltou que a atual gestão tem procurado aplica a Lei da Ficha Limpa, principalmente para os servidores que têm cargos comissionados. “Já estamos trabalhando com base na Lei da Ficha Limpa. Todas fichas dos funcionários estão sendo analisadas. Os concursados já passam por esse processo, antes de serem admitidos”, afirmou Guerreiro.

Na próxima segunda-feira, 23, o presidente vai se reunir com da Diretora Geral do TJ par tomar conhecimento do andamento de todos os processos. Sobre o processo enregue pelos golpistas ao empresário, ele disse que o mesmo estava na 2ª Câmara Cível, aguardando a publicação do acórdão. Foi o assessor Reginaldo quem retirou o processo para entregá-lo ao empresário. “Não entendo porque fizeram isso, pois o caso já estava julgado, inclusive com o acórdão, aguardando somente a publicação. As investigações realizadas pela polícia vão dar mais detalhes do fato”, acrescentou Guerreiro.

O presidente do TJ também afirmou que a polícia agiu corretamente, ao tomar conhecimento do crime de extorsão, e planejando o flagrante dos dois advogados

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