“SALVEM O MARANHÃO DA FAMÍLIA SARNEY”: TV, rádio, jornais e blogs ligados aos Sarney numa força tarefa para desclassificar relatório do CNJ sobre violação de direitos humanos e mortes por execução nos presídios do maranhão.

“Salvem o Maranhão da família Sarney. Foi o apelo do dramaturgo, escritor, jornalista, cineasta e telenovelista da Rede Globo, Aguinaldo Silva ao referir-se à luta do Greenpeace para salvar o Ártico e a crise de violência, miséria e desmandos no Estado do Maranhão.

O relatório do CNJ (confira) revela um antro de omissões não só do Governo do Estado, mas também do Ministério Público Estadual e Federal.

OMISSÃO DE ROSEANA E ALUÍSIO FEZ SURGIR AS FACÇÕES.


A omissão e o descaso do Governo Roseana Sarney para com a situação fez surgir três facções de criminosos dentro dos presídios maranhenses, são elas: 

Primeiro Comando do Maranhão (PCM) – formada por presos do interior do Estado.

Facção “anjos da morte”, formada por ex-membros do PCM. 

“Bonde dos 40” é a facção mais nova e mais violenta, formada por presos da capital.

TORTURAS E ABUSOS DE AUTORIDADES NÃO APURADOS.
O relatório do CNJ mostra que casos de abuso de autoridade, tortura e outros atos de violência praticados por agentes do Estado não são apurados ou estão em gavetas do Ministério Público ou na polícia.

Um preso que foi vítima do Secretário Adjunto de Administração Penitenciária do Estado deu entrevista informando que estava sendo ameaçado e acabou sendo morto pouco antes de ser incluído em programa de proteção a testemunhas. O inquérito está engavetado em algum lugar do Estado como medida de proteção desse ex-secretário adjunto.

O CNJ tem vídeo do dia 20/12/2013 mostrando doentes mentais em cumprimento de medidas de segurança e em situação de internação cautelar o que constitui grave violação de direitos humanos. Colocando esse tipo de preso junto a facções violentas o governo do Maranhão assume o risco de eventual extermínio dos doentes mentais.

REPRESENTANTES DO CNJ PARA TEREM ACESSO AO PRESÍDIO TIVERAM QUE NEGOCIAR COM AS FACÇÕES.

O acesso a alguns pavilhões era precedido de negociação com os líderes das facções. Os chefes de plantão e diretores das unidades não eram capazes de garantir a segurança da equipe que inspecionava a unidade, sob o fundamento de que as facções poderiam considerar a inspeção em dia de visita íntima como um ato de desrespeito. Os próprios servidores da administração
Penitenciária informam que os presos novos são obrigados a escolher uma facção quando ingressam nas unidades do complexo penitenciário de Pedrinhas”, diz o relatório do CNJ.

ENCONTROS ÍNTIMOS OCORREM EM AMBIENTE COLETIVO.
Em dias de visita íntima no Presídio São Luís I e II e no CDP, as mulheres dos presos são postas todas de uma vez nos pavilhões e as celas são abertas.

Os encontros íntimos ocorrem em ambiente coletivo. Com isso, os presos e suas companheiras podem circular livremente em todas as celas do pavilhão, e essa circunstância facilita o abuso sexual praticado contra companheiras dos presos sem posto de comando nos pavilhões.

Ressalta-se que a morte ocorrida no dia 19 do mês em curso no Presídio São Luis II foi justamente na ocasião da visita íntima, o que pode ser um indício de que seria em decorrência de desentendimentos nos momentos em que ocorriam relações sexuais em ambiente coletivo.

O número excessivo de mortes em um único ano (60) é outro fato revelador da necessidade da comunhão de esforços para organizar o sistema prisional do Maranhão.

A SITUAÇÃO VIROU PREOCUPAÇÃO INTERNACIONAL.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), no dia 16.12.2013, expediu Medida Cautelar solicitando ao Governo do Brasil medidas necessárias e efetivas para evitar mortes e danos a integridade dos presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, bem como a redução da superlotação prisional, a investigação dos fatos que ocasionaram a adoção das medidas cautelares; e ainda, informações, no prazo de 15 dias sobre as medidas adotadas, com atualizações periódicas.

Para evitar uma intervenção a Governadora Roseana Sarney, cumplice de seu Secretário Aluísio Mendes está usando sua TV, rádios, jornais e blogs ligados aos Sarney numa força tarefa para tentar desqualificar o relatório do CNJ, enquanto ela manda a polícia militar fazer o que já deveria estar fazendo há muito tempo nos presídios do Maranhão até as coisas se acalmarem. Depois fica a mesma b.... de segurança pública.

Até Nota de uma facção estão divulgando para amenizarem a situação (CONFIRA) e confundir a opinião pública acerca da verdade sobre mortes e execuções nos presídios do maranhão como forma de extermínio por acharem ser esta a melhor política de combate a violência. 

“SALVEM O MARANHÃO DA FAMÍLIA SARNEY”.

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