Um factoide foi montado na Câmara Municipal de Zé Doca contra o advogado Renato Coelho Cunha que, segundo apurou o blog tem o dedo do político conhecido como Maranhãozinho, declarado desafeto da família Cunha naquele município.
O palco da armação foi na Câmara Municipal de Zé Doca. Lá, a Senhora MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA SIPAÚBA, partidária de Maranhãozinho, disse que teria contratado o advogado para registrar uma propriedade sua e que, ao invés disse o advogado teria registrado para si o tereno em nome de um ‘laranja’, que seria a pessoa de nome ALINE GOMES DE ARAÚJO.
Maria das Graças afirmou ainda que teria denunciado o caso à Justiça.
O blog investigou o caso e encontrou na Comarca de Zé Doca o Processo nº 1279/2015, no qual consta uma ação de reintegração de posse do terreno que a Senhora MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA SIPAÚBA alega ter sido grilado pelo advogado Renato Cunha.
AGORA VEJA A VERDADE DOS FATOS QUE CONSTA NO PROCESSO
No processo 279/2015, MARIA DAS GRAÇAS SIPAÚBA alegou ser dona de um terreno localizado na Rua dos Técnicos, Bairro Vila dos Técnicos, município de Zé Doca, disse que o imóvel foi doado ao seu falecido marido pela COLONE - COMPANHIA DE COLONIZAÇÃO DO NORDESTE e pelo MUNICÍPIO DE ZÉ DOCA/MA. Sustentou perante à Justiça que teria descoberto que seu terreno estaria sendo registrado por ALINE GOMES DE ARAÚJO E MARCOS MENDES VIEIRA NETO e requereu a reintegração de posse.
ALINE GOMES DE ARAÚJO E MARCOS MENDES VIEIRA NETO sustentaram para a Justiça que o terreno adquirido por eles não seria o mesmo imóvel ocupado pela MARIA DAS GRAÇAS SIPAÚBA e nem tampouco seria o mesmo terreno que supostamente teria sido "doado" pela COLONE ao falecido marido dela.
Ao Analisar a ação, a juíza da Comarca, DENISE PEDROSA TORRES, disse que não há prova a respeito do exercício de posse pela MARIA DAS GRAÇAS SIPAÚBA e nem prova de grilagem do terreno que ela alega ser dona.
E no final decidiu a juíza: “Pelo exposto, julgo IMPROCEDENTE os pedidos, haja vista a ausência de provas do direito alegado pela parte autora, extinguindo o processo COM resolução de mérito”.
MÁ FÉ
Na ação não consta o envolvimento de advogado Renato Coelho Cunha como denunciou MARIA DAS GRAÇAS SIPAÚBA na Câmara Municipal de Zé Doca. A ação é datada de 16/07/2015 e a decisão da juíze e de 31/10/2016.
O mais grave é que o nome do advogado Renato Coelho Cunha foi colocado na história em armação articulada na Câmara Municipal de Zé Doca, comandada pelo político Maranhãozinho.